PROGRESSIVA CAUSA QUEDA DE CABELO?

PROGRESSIVA CAUSA QUEDA DE CABELO? DESCUBRA!

A progressiva, também conhecida como escova progressiva, é um tratamento químico alisante bastante popular no Brasil, mas que levanta preocupações quanto à saúde capilar, especialmente quando se observa queda de cabelo após seu uso. A seguir, explicamos detalhadamente como a progressiva pode causar queda de cabelo, os mecanismos envolvidos e como identificar e evitar esse problema. 

O QUE É A ESCOVA PROGRESSIVA? 

A escova progressiva é um procedimento químico que alisa os fios de cabelo gradativamente. Seu efeito é obtido por meio da combinação de calor (chapinha ou secador) com produtos químicos que rompem e reestruturam a cadeia proteica do cabelo, especialmente a queratina. 

AS SUBSTÂNCIAS MAIS COMUNS NAS PROGRESSIVAS SÃO: 

• Formaldeído (formol) – embora sua concentração seja regulamentada pela ANVISA (máximo de 0,2%), muitas fórmulas utilizam concentrações maiores de forma irregular. 

• Glutaral (glutaraldeído) – semelhante ao formol, também é tóxico e pode causar danos ao couro cabeludo. 

• Ácido glioxílico e derivados – promovem alisamento com ação térmica, mas podem ser agressivos. 

• Carbocisteína, etanolamina e tioglicolato de amônio – outras substâncias que modificam a estrutura capilar. 

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COMO A PROGRESSIVA PODE CAUSAR QUEDA DE CABELO? 

A queda de cabelo relacionada ao uso de progressiva pode ocorrer por diversos fatores combinados: 

1. AGRESSÃO QUÍMICA AO COURO CABELUDO 

Produtos químicos agressivos podem causar: 

• Irritação no couro cabeludo (vermelhidão, ardência ou coceira). 

• Inflamação dos folículos pilosos (foliculite química), que prejudica o crescimento dos fios. 

• Queimaduras leves ou severas, dependendo da concentração da substância química e tempo de exposição. 

2. QUEBRA CAPILAR X QUEDA REAL 

É importante diferenciar: 

• Queda: quando o fio sai com a raiz (bulbo), geralmente ligada a problemas no couro cabeludo. 

• Quebra: quando o fio se parte no comprimento devido à fragilidade da fibra capilar, o que pode dar a falsa impressão de queda. 

A progressiva pode causar ambos. 

3. AUMENTO DA OLEOSIDADE E OBSTRUÇÃO DOS POROS

Algumas progressivas alteram a oleosidade natural do couro cabeludo, criando um ambiente propício à dermatite seborreica, que está ligada à queda capilar. 

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4. USO FREQUENTE E SOBREPOSIÇÃO DE PROCEDIMENTOS 

Aplicações sucessivas sem o intervalo recomendado ou o uso combinado com outras químicas (tintura, descoloração, relaxamento) sobrecarregam o fio e o couro cabeludo, aumentando o risco de queda e afinamento capilar. 

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5. REAÇÕES ALÉRGICAS OU SENSIBILIDADE 

Em algumas pessoas, os produtos podem causar reações alérgicas severas que levam à inflamação e à queda difusa dos fios. 

SINAIS DE ALERTA APÓS A PROGRESSIVA:

• Queda intensa ao pentear ou lavar o cabelo. 

• Fios quebradiços, finos e sem elasticidade. 

• Coceira, vermelhidão ou dor no couro cabeludo. 

• Áreas visivelmente ralas ou falhas no couro cabeludo. 

• Presença de crostas ou descamação. 

COMO PREVENIR A QUEDA CAUSADA PELA PROGRESSIVA? 

• Escolha profissionais capacitados – Um bom cabeleireiro vai avaliar a saúde do seu cabelo antes do procedimento. 

• Evite produtos clandestinos ou sem registro na ANVISA. 

• Dê intervalos entre os procedimentos – geralmente de 3 a 6 meses. 

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• Hidrate e reconstrua os fios com frequência, usando máscaras específicas para cabelos quimicamente tratados. 

• Evite chapinha em excesso após a progressiva, pois o calor contínuo agrava o dano. 

• Não aplique com o couro cabeludo suado, ferido ou irritado. 

• Faça um teste de mecha e toque antes da aplicação. 

• Mantenha acompanhamento com dermatologista em caso de queda persistente. 

TRATAMENTO DA QUEDA PÓS-PROGRESSIVA 

Caso você já esteja enfrentando queda de cabelo após o uso de progressiva, é fundamental: 

• Suspender o uso de produtos químicos até que o couro cabeludo se recupere. 

• Buscar avaliação com um dermatologista, que pode solicitar exames e indicar tratamentos como: 

• Loções tópicas (ex: minoxidil). 

• Suplementação oral (vitaminas e minerais como biotina, ferro, zinco). 

• Terapias de fortalecimento (laser capilar, microagulhamento). 

• Adotar um cronograma capilar de recuperação (hidratação, nutrição e reconstrução).

ESPERAMOS TER TIRADO SUAS DÚVIDAS A RESPEITO DESTE ASSUNTO.

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